Vi Evídio transformado em pássaro. Era, talvez, uma terça-feira, mas com certeza era verão. Aonde antes Evídio permanecia sentado em sua cadeira sem balanço (que nem vento não alcançava), haviam pousado dez pássaros cor-da-terra, e logo soube: era mais um de seus disfarces.
A casa permanecia a mesma, seu cenário desigual, o único que tinha habitado; Essa casa era pequena, tão pequena que a gente se sentia grande nela, e até ficava envaidecido.
Era uma casa banguela, só habitada por coisas maiores...
Feito o vazio, feito o silêncio.