...ele não sabia que ao tentar dar dignidade a ela, tiraria toda a dignidade dela e perderia a sua também. Por isso desistiu do amor. Seu maior erro foi acreditar em uma liberdade que ele mesmo tinha inventado. Uma liberdade que não pretendia libertar nada.
(e até ali ele tinha sido inocente, mas...)
Ela então, se manteve inerte, não havia, no entanto, como ele julgou adivinhar, medo algum em seu estado de pedra: “Não há resposta certa”, ele disse, mas havia, e era dela, seu incomodo silêncio, sua resistência. Pois cabe aos ratos a bravura faltante nos homens.
P.S. Reflexão a cerca do filme "A lista de Schindler"