Ela falava que era preciso ter força, como Diadorim, sem nem se saber que era Diadorim: "Há de ter coragem. Há de ter muita coragem..."; Meu amor de ouro, preocupada com minhas futuras decisões, refém dos meus olhos, procurava me advogar - e eu só queria ser forte o bastante para olhá-la com o melhor de mim (que eu nunca cheguei ao melhor de mim...) - ela era assim: mulher forte, mulher vivida de longa solidão, mulher-menina, a dizer veemente que não iria casar, e assim iria ser o meu pra-sempre, a minha mais eleita, porque ela sim, cadeira-cativa, e digo sempre: " Dar ao efêmero o que é do efêmero, e ao Indelével que é do Indelével", e assim, e pronto.