Tirei ambos os trechos do mesmo lugar, meu amor-amor, amor-pássaro, e de repente me deu uma vontade de ler tudo o que ela já tinha lido, ver todas as coisas que ela já tinha visto, só porque... eram dela, era o jeito de aproximar ela, deixar ela perto de mim novamente.
Leria Proust, Bocage, Balzac, iria para a Itália, Roma, Lisboa, Paris...Paris que até aquele momento ela nunca tinha ido, eu queria que tivessemos visitado Paris. Ainda guardo comigo, as cartas, os contos, e na memória, os jantares, o almoço no meio da tempestade, as voltas a pé para casa, a voz, os quadros, os objetos da casa, tudo com o mais absoluto e mais profundo de mim, guardo em memória dela. E a lembro sempre, sempre com o mais valoroso desejo de tornar vivo novamente tudo o que vivi, O mais doce. O mais doce. O mais doce.