Constatou-me que na máquina (a datilográfica) de Leminski, as letras tinham se apagado. Eu então lhe disse que não havia problema: ele já as havia decorado. Disse-lhe também que eu imaginava que quando se escrevia à máquina podíamos sentir o peso das palavras, e que agora tudo era demasiado leviano, demasiado fútil. "As esferográficas jamais serão tão líricas." refleti, por fim, com tristeza.