Perdi a alcunha de flor com que ela me chamava. Bom, na última vez que nos vimos, sem o privilégio de premeditar o encontro, me chamou assim. "Ato falho", Freud diria. Entre os solavancos de um transporte público decadente me declarava amor. Amor, por quem nem via, mas a palavra lhe saltou pela boca sem remédio.