O meu maior problema é que vejo almas em todos os lugares, e absolutamente, à todo o tempo!
Nos livros leio a alma de cada palavra, de cada símbolo, ergo meu olhar e vejo a alma de todos os objetos à meu alcance, olho para meus semelhantes, são abismos de almas infindas, infinitas, que nunca se ajeitam em uma coisa só, ou em seu próprio corpo. E por último, olho para mim mesma no espelho, e me pego em imensa vertigem - evito o olhar que possa ser talvez, minha última perdição: de saber-se ser e estar em todas as coisas ao mesmo tempo, por todas as eras, em todos os lugares.
Nos livros leio a alma de cada palavra, de cada símbolo, ergo meu olhar e vejo a alma de todos os objetos à meu alcance, olho para meus semelhantes, são abismos de almas infindas, infinitas, que nunca se ajeitam em uma coisa só, ou em seu próprio corpo. E por último, olho para mim mesma no espelho, e me pego em imensa vertigem - evito o olhar que possa ser talvez, minha última perdição: de saber-se ser e estar em todas as coisas ao mesmo tempo, por todas as eras, em todos os lugares.