Passei a desconfiar de todas as tuas palavras, de todas as tuas intenções, tudo ficou feio mas ainda fica tua sombra impressa em minha memória já desbotada. Mesmo assim ainda aqui, não joguei fora o bilhetinho, mesmo que não acreditasse mais nele, mesmo que me soasse falso. Você é memória confusa em mim, por falta de quem pensar ainda te penso, porque ainda prefiro o que é real, ou o que eu achava que era real, do que uma mera ficção.