Fale diga tudo

Suas verdades e inverdades

Suas mentiras

Suas certezas suas dúvidas

Somos como um rio

Navegando em nós mesmos

Obarco ,também somo nós

Vertiginosamente

Estamos na correnteza

Somos a correnteza

Andamos a favor e contra a correnteza

Nós deixamos fluir

Seguir

Flutuando

Em contato com tudo

Com o som com a luz

Todos os aspectos e cores da natureza

Tudo isso Somos nós

Nós

Enrolados um no outro

Nós é uno

Tudo isso é

E segue sendo

"O que eu quero não tem nome"

O que eu quero

Soa como

Liberdade

Eu falando bobagens

Estragando a poesia que existe por si

Eu estragando a poesia

Talvez poesia seja só

Pretender poesia

Ou só ser

Não importa

Nunca vou chegar a isso

Sem pressa

Me fantasio nesse momento

(Segredando uns secretos)

Baby será que ce vê?

"Que o corre era eu e você"

Que o corre era eu e você

Sem pressa me fantasio

Sem pressa te imagino

Te fantasio

(Sou viciada nessa sensação de hiato

De te imaginar

De me imaginar)

Voando no campo das probabilidades

Do que sei e não sei

Da incerteza

Dançando com os eventos

Com as possibilidades impossibilidades 

Mas é gostoso

Esse embaraço no peito

Um fenômeno muito estranho me assalta:

Será que eu estaria me tornando quem eu deveria ser?

Passei a desconfiar de todas as tuas palavras,  de todas as tuas intenções, tudo ficou feio mas ainda fica tua sombra impressa em minha memória já desbotada. Mesmo assim ainda aqui, não joguei fora o bilhetinho,  mesmo que não acreditasse mais nele, mesmo que me soasse falso. Você é memória confusa em mim, por falta de quem pensar ainda te penso, porque ainda prefiro o que é real, ou o que eu achava que era real, do que uma mera ficção.

"tudo em todo lugar e ao mesmo tempo"