sábado, 4 de junho de 2022

 Eu não sei se algum de vocês consegue compreender a minha angústia

O desespero de tentar separar  minha alma do meu corpo

Como se esta fosse a doença da outra

A alma do corpo

E nessas noites de insônia quando nem os remédios batem 

Em milissegundos saltam de algum lugar 

Milhares de cenas de coisas que eu quero lembrar ou esquecer, se empilham e se embaralham umas nas outras feito carne e unha ou uma fotografia sobreposta milhares de vezes

Quem diria, não era preciso nada mais

Seu pior inimigo é sua própria imaginação

Mais intangível 

E mais perto do que isso

Jamais