sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Três relatos



01 de setembro de 2015 
Escrever. Como um tolo exercício á mão tola.
Estacionando meu ego para a tarefa imperfeita(deveria escrever com meu útero).
Agora os acordes me lembram da  última vez, quando as paredes daquela casa pareciam desproporcionais, as luzes , as conversas..não importa. Nada dói.  Nada fere. Estou seca da única verdade absoluta. 

03 de setembro de 2015
(ecoute a nouvelle vague)
De noite uma agulha perfurou meu cérebro. Fiquei surda por um tempo. Ainda confundo a realidade com o sonho e vice versa. Não gosto mais de canções a não ser as tristes. Isso aqui não é nenhum mistério. Chega de diversão para vocês.

05 de setembro de 2015 
Epifanicamente dizendo, estou rasa de significados. Mas meu gato me preenche por dentro. (Não sei porque , mas parece que os pensamentos não estão mais aqui, estão á uma certa distancia da minha cabeça, por isso me custa um tempo até encontra-los na minha boca.)