Escrever. Como um tolo exercício á mão
tola.
Estacionando meu ego para a tarefa
imperfeita(deveria escrever com meu útero).
Agora os acordes me lembram da última vez, quando as paredes daquela casa
pareciam desproporcionais, as luzes , as conversas..não
importa. Nada dói. Nada fere. Estou seca
da única verdade absoluta.
03 de setembro de 2015
(ecoute a
nouvelle vague)
De
noite uma agulha perfurou meu cérebro. Fiquei surda por um tempo. Ainda
confundo a realidade com o sonho e vice versa. Não gosto mais de canções a não
ser as tristes. Isso aqui não é nenhum mistério. Chega de diversão para vocês.
05 de setembro de 2015
Epifanicamente
dizendo, estou rasa de significados. Mas meu gato me preenche por dentro. (Não
sei porque , mas parece que os pensamentos não estão mais aqui, estão á uma
certa distancia da minha cabeça, por isso me custa um tempo até encontra-los na
minha boca.)