Desta vez não sei em que estação começara a minha melancolia. Ademais, entrei neste inverno confusa. Vivo para esquecer, e viver esquecendo me envolve em uma leveza que me estrangula. O que me embala é meu próprio cansaço. Não me envergonho, nem me culpo. Acontece que talvez não me sinta também.